A gruta é mais extensa do que a gruta

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    terça-feira, junho 27, 2006

    Gustavo Engracia, Carlo Mossy e Kate Hansen em "A Volta do Regresso"

    Primeiro o delírio; depois, a precisão. Continuidade?

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    Jazz do bom, bela fotografia em preto-e-branco, o underground norte-americano, a pena de morte, histórias baseadas em fatos: "In Cold Blood", de Robert Brooks, e "I Want to Live!", de Robert Wise.
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    Cinebiografias já não são novidade para Milos Forman; a idéia parece ser não se furtar de romantizar razoavelmente os acontecimentos em prol de defender idéias que transcendem as personagens. Os resultados nunca são brilhantes nem desprezíveis. Trata-se de uma faca de dois gumes: quanto mais "admirável" a personalidade, em tese melhor o filme; mas o excesso de respeito desestimula maiores ousadias. O que sobra são algumas atuações inesquecíveis, embora, por exemplo, Courtney Love não chegue aos pés da verdadeira Althea Flynt, enquanto Jim Carrey excede Andy Kaufman em todos os aspectos.

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    Os filmes de Ettore Scola são, em geral, decepcionantes. "Nós Que Nos Amávamos Tanto" tem uma premissa muito interessante, a de contar cerca de 25 anos de história do pós-guerra italiano por meio de um trio de personagens que, se na resistência eram todos iguais, ao voltarem à vida civil, suas diferenças abissais (um é burguês, outro proletário, e o outro, intelectual) os separam; o que os liga é o amor a uma mesma mulher (o elenco é grande). Infelizmente, o belo argumento é arrasado por uma realização precária.

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    Um belíssimo cartaz e os curiosos grafites nas tapadeiras de São Paulo são sabotados por um trailer repulsivo e por um boca-a-boca desestimulante mesmo quando rasgadamente elogioso: o enredo e, principalmente, as personagens de "A Concepção" são quase repugnantes. Um ótimo elenco e um uso adequado da linguagem (sem revolução) compensam e deixam a dúvida: é uma gozação, não? Se é, o filme ganha muitos pontos. Integrantes da equipe estão deixando comentários ofensivos nos blogs que criticaram o filme? Se for gozação...

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    "Bizita Q": Takashi Miike fez o "Teorema" japonês!

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    Apesar de ter acabado, ainda não acabou.

    P. S. A partir deste texto, não pretendo mais reproduzir o conteúdo que vocês podem encontrar aqui. E para quem gosta de música, recomendo que apareçam por aqui; atualizações quase diárias.

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