A gruta é mais extensa do que a gruta

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    sábado, abril 15, 2006

    Retrospectiva: quatro anos na tela

    Nesta sexta-feira santa de 2006, este espaço completa quatro anos de uso (sendo que os primeiros textos publicados aqui foram escritos cerca de um ano antes). Muita água rolou de lá (quando eu era repórter da Ilustrada, caderno cultural diário da Folha de S. Paulo _época que aproveitei com intensidade, mas da qual não tenho saudade nenhuma) para cá, quando, não de repente, me vejo convertido em roteirista, diretor e montador (sem falar nas inevitáveis questões de produção) de um curta-metragem em película, tendo a oportunidade fantástica de trabalhar com gente com história respeitável no cinema brasileiro, como Carlo Mossy, Ênio Gonçalves e Kate Hansen (além do grande talento que é Gustavo Engracia e de vários integrantes da equipe, bastante talentosos). É engraçado, pois sou escritor publicado há mais de 20 anos e sou muito familiarizado com a criação de imagens por meio da literatura, um processo mágico, no qual um mero código tem a capacidade de fazer a mente viajar além de quase tudo; mas a perspectiva de que as minhas palavras saltem do papel para a tela grande, ganhando vida por meio da luz, do som, de um dinheiro que não é bolinho e de cerca de 30 outras pessoas (além de todos os futuros espectadores, parte essencial do processo) também é praticamente indescritível. Nesta Páscoa, algo muito pequeno, mas significativo e feito com muito amor (como uma criança!), vai nascer. Ano que vem tem mais.

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