A gruta é mais extensa do que a gruta

    follow me on Twitter

    quarta-feira, abril 14, 2010

    8 anos na tela


    E os 8 anos deste site se completam três dias depois da visita do Ailton Monteiro, que talvez seja o dono do 2º blog de cinema mais antigo em língua portuguesa, depois deste aqui (claro que é possível que mais antigos existam, só não conhecemos). Já com traços de artrose e senilidade, vamos caminhando contra o tempo a passos de tartaruga perneta nessa tarefa monumental que é passear pela cinematografia mundial através das décadas e escrever bobagens desinteressantes depois. Como já virou tradição, aí vai a relação dos melhores filmes (curtas e longas, a maioria dos anos 1960) vistos ou revistos e comentados por aqui nestes últimos 12 meses (em ordem alfabética e com os títulos originais _ divididos em três categorias, os ótimos, os mais que isso e os fracassos retumbantes que eu não recomendaria nem aos meus inimigos, se estes existissem). Obrigado a quem der o ar de sua graça e até breve.

    Obras-primas:

    O Bandido da Luz Vermelha (Sganzerla, 1968)
    Hatari! (Hawks, 1962)
    Incompreso (Comencini, 1966)
    La Prise de Pouvoir par Louis XIV (Rossellini, 1966)
    La Religieuse (Rivette, 1966)
    Les Biches (Chabrol, 1968)
    A Mulher de Todos (Sganzerla, 1969)
    O Padre e a Moça (Andrade, 1966)
    The Scarecrow (Keaton & Kline, 1920)
    Yabu no naka no kuroneko - Gato Preto (Shindô, 1968)

    Menções honrosas:

    12 Angry Men (Lumet, 1957)
    Addio Zio Tom (Jacopetti & Prosperi, 1971)
    Aquele Querido Mês de Agosto (Gomes, 2008)
    As Bodas de Deus (Monteiro, 1999)
    Bonnie and Clyde (Penn, 1967)
    Camera (Cronenberg, 2000)
    Changeling (Eastwood, 2008)
    Cimetière dans la Falaise (Rouch, 1951)
    David Holzman's Diary (McBride, 1967)
    Deep End (Skolimovsky, 1970)
    Det Perfekte Menneske (Leth, 1967)
    DIARIES Notes and Sketches also known as Walden (Mekas, 1969)
    Django (Corbucci, 1966)
    Eraserhead (Lynch, 1977)
    Os Fuzis (Guerra, 1964)
    Faccia a Faccia (Sollima, 1967)
    Gran Torino (Eastwood, 2008)
    Inglourious Basterds (Tarantino, 2009)
    Kiss Me, Stupid (Wilder, 1964)
    Koroshi no rakuin - Branded to Kill (Suzuki, 1967)
    La Femme Infidèle (Chabrol, 1969)
    La Voie Lactée (Buñuel, 1969)
    Les Statues Meurent Aussi (Marker & Resnais, 1953)
    Lilith (Rossen, 1964)
    Meet the Feebles (Jackson, 1989)
    Mr. Freedom (Klein, 1969)
    Novos Baianos FC (Ribeiro, 1973)
    Operazione Paura (Bava, 1966)
    Persona (Bergman, 1966)
    Privilege (Watkins, 1967)
    Public Enemies (Mann, 2009)
    Six Contes Moraux III: Ma Nuit Chez Maud (Rohmer, 1969)
    Sult - Hunger (Carlsen, 1966)
    Synecdoche, New York (Kaufman, 2008)
    The Crazies (Romero, 1973)
    The Naked Prey (Wilde, 1966)
    The War Game (Zetterling, 1962)
    Vicky Cristina Barcelona (Allen, 2008)

    Menções horrorosas (ou as tranqueiras do ano):

    Fabricando Tom Zé (?, 2006)
    The Curious Case of Benjamin Button (Finchinha, 2008)
    The Spirit (Miller, 2008)

    3 comentários:

    Ailton Monteiro disse...

    Devo ver INCOMPRESSO nos próximos dias. Isto é, se algo não aparecer pelo caminho. Não consigo ser tão organizado quanto pareço. heheh

    Que bom ver HATARI! e A RELIGIOSA na lista das obras-primas. São filmes muito queridos por mim.

    Marcelo V. disse...

    Então "Incompreso" vai entrar para sua lista de filmes queridos, aposto. Agora, os filmes que estão na segunda lista também são excelentes.

    Marcelo V. disse...

    Inácio Araújo chama atenção para a morte do jornalista Orlando Fassoni, grande cinéfilo. Ele tinha blog que merece visita: http://cinefassoni.blogspot.com/

    Na platéia